Luvas de Proteção

07 de maio de 2021

Quais as luvas mais indicadas para o setor de óleo e gás?

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Olá, amigos prevencionistas, este tema terá seu foco em um setor com necessidades e desafios específicos: setor de Óleo e Gás. Gostaríamos de convidar a todos a conhecerem um pouco mais sobre as atividades desenvolvidas neste segmento, que atua como uma verdadeira escola quando falamos em desafios para área de SST. A execução de qualquer atividade que possa oferecer risco ao trabalhador deve ser feita se fazendo o uso do equipamento de proteção individual (EPI) e seguindo os procedimentos de segurança de cada atividade. Porém quem conhece toda a cadeia produtiva do setor de Óleo e Gás, desde a sondagem, perfuração, exploração, transporte, até o refino e distribuição, sabe as necessidades e a agressividade destes processos. Toda esta cadeia produtiva tem necessidades ímpares e um de seus maiores desafios é a adequação de luvas de proteção. Agora vamos ao texto para passar alguns passos na tentativa de facilitar a especificação do seus EPIs e apresentar os tipos mais utilizados.  

NECESSIDADE: RISCO X CONDIÇÕES DE USO

O ponto de partida sempre deve ser a sua análise de risco e o levantamento das condições de uso. Importante lembrar que as condições de uso se referem não só ao ambiente, mas também a necessidade de tato dos usuários para desempenhar as suas atividades e sem esquecer das atividades atípicas, que são realizadas poucas vezes ou apenas como intervenções, mas que devem ser previstas e geridas, evitando o uso de um EPI inadequado com seu surgimento.  

PROTEÇÃO SIMPLES E COMBINADA

Uma característica comum, em qualquer umas das etapas desta cadeia produtiva, é que ao falarmos em proteção das mãos, precisamos pensar em proteção combinada. Não adianta procurarmos apenas uma luva com proteção contra riscos mecânicos, pois geralmente vamos deixar de proteger contra agentes que estão presentes em praticamente todas as atividades. Para isso pense em cada tipo de proteção que pode combinar para melhor proteger seu colaborador: 

PROTEÇÃO FÍSICA E JURÍDICA

Outro grande desafio é garantir que o colaborador esteja protegido e que a sua empresa tenha o respaldo legal desta proteção através do CA – Certificado de Aprovação e os laudos destes equipamentos. Lembramos ainda que este setor tem regras rígidas quanto ao descarte e controle de uso destes EPIs, então opte por produtos de longa vida útil, que vão garantir a melhor relação custo-benefício do investimento em segurança, mas também melhoria na geração de resíduos. Outra vantagem para quem opera embarcado, é que vai demandar um volume menor de equipamentos por embarque. 

CONHEÇA OS TIPOS DE LUVAS MAIS UTILIZADO S NAS ATIVIDADES DO SETOR DE ÓLEO E GÁS

Vamos trazer aqui bases técnicas, entendendo a agressividade das atividades do setor: 

  • Nas atividades de manutenção mecânica e movimentação de carga, destacamos dois riscos que são de grande relevância:
    • o corte e o de prensamento (esmagamento) e para isso existem luvas especiais na qual chamamos de luvas de impacto. Sempre com o resultado de TDM no mínimo C;

Desvendando os mistérios da leitura de pictogramas e testes em EPIS

  • Avalie ainda a necessidade da proteção química associada, seja pelo uso de um creme de proteção, caso o colaborador precise de mais tato e sensibilidade, ou do uso de uma luva que associe a proteção mecânica, de impacto e química.

  

  • Em atividades de operação, produção e exploração, temos produtos químicos presentes em grande quantidade e precisamos combinar a proteção química:
    • Quando em pouca quantidade de maior exigência de tato do operador, compartilhar o uso dos cremes de proteção com o uso da luva de proteção mecânica e de impacto;
    • Quando houver maior presença de químicos, utilizar uma luva que associe a proteção química, mecânica e de impacto, garantindo a proteção correta, física e jurídica;
    • Analisando a necessidade de proteção em altas temperaturas, é comum peças e estruturas metálicas passarem de 70° de calor de contato e por vezes o manuseio destas são necessárias, com a exposição prolongada é necessário se combinar a proteção ao menos de até 100° de calor de contato.

  

  • Atividades laboratoriais com lavagem e manuseio de vidrarias e equipamentos delicados:
    • Recomendado a utilização de uma luva com média ou alta resistência a corte, tendo como mínimo o resultado C no teste TDM. A por sobre esta luva, o calçamento de outra apenas para proteção química e para maior aderência ao equipamento, esta é a melhor forma de estar protegido nestas atividades.

Para todas as atividades acima é necessário analisar a proteção contra altas temperaturas. É comum peças e estruturas metálicas passarem de 70° de calor de contato e por vezes o manuseio destas são necessárias, com a exposição prolongada é preciso se combinar a proteção ao menos de até 100° de calor de contato.   Tentamos aqui dar uma ideia através de um embasamento técnico, para escolha do seu EPI, mas este é um desafio e tanto. Para isso você pode contar com o time técnico da DANNY, entre em contato e descubra como podemos te auxiliar nas suas necessidades: consultoria técnica. Esperamos que o texto tenha ajudado e continuamos juntos nesta jornada, o que ofertar mais proteção e reduzir o número geral de acidentes de trabalho no Brasil! Até a próxima!