EPI adequado

09 de junho de 2020

Como escolher um EPI?

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É obrigação de todas as empresas fornecer os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados para as atividades diárias de cada trabalhador. Isto está especificado na Norma Regulamentadora (NR) 6, que descreve todas as responsabilidades do empregador. E quando falamos sobre a compra de EPIs, deve-se considerar muito mais que somente o seu custo-benefício. Essa é uma etapa importante para promover a segurança do trabalhador e resguardar a companhia. Por isso, separamos algumas dicas valiosas para que o gestor consiga equipamentos de proteção de qualidade e com o preço justo. Curioso? Continue lendo esse texto e descubra o que se deve ponderar na hora de comprar um EPI.

O que considerar antes de escolher o EPI adequado

Antes mesmo de solicitar orçamentos, o primeiro passo é ter certeza que o levantamento de riscos ambientais da empresa está completo e coerente. Isso é extremamente importante para identificar se todos os EPIs solicitados são adequados ao tipo de risco. Estes podem ser riscos biológicos, químicos, físicos, ergonômicos ou mecânicos e o local de trabalho pode apresentar apenas um ou uma série desses riscos. Por isso a relevância de uma avaliação completa e realizada por profissionais especializados em segurança do trabalho. Agora, vamos diretamente aos critérios a serem avaliados e considerados na hora de comprar os EPIs adequados para a sua empresa! Vamos começar pela parte financeira:

O custo-benefício do EPI

Quando falamos sobre custo-benefício, em momento algum queremos dizer que o valor é o que determina a qualidade. Sabemos que bons produtos têm seu preço, é claro, mas também devemos considerar que, muitas vezes, o valor de mercado é justo pelos benefícios que ele traz. Apesar disso, uma empresa deve estar sempre otimizando gastos, isso também inclui aqueles destinados à segurança do trabalho. O primeiro ponto, é que esse levantamento e análise devem ser sempre feitos por um profissional da área. Parece muito mais simples colocar essa tarefa com o pessoal de RH ou de contabilidade, contudo, não está de acordo com as melhores práticas recomendadas. Somente um técnico em segurança do trabalho ou outro profissional da área pode fazer uma análise objetiva sobre a questão da qualidade em contraponto ao custo do EPI. A grande questão na hora de calcular o custo-benefício de um EPI é que existem ainda outros fatores a serem considerados além do valor unitário: 

  • valor unitário vs durabilidade: nem sempre a melhor escolha está no equipamento mais barato, justamente por conta da sua durabilidade. Um EPI mais caro pode durar mais, barateando o seu custo mensal;
  • valor de descarte e higienização: vários EPIs exigem descarte especial, nesses casos, também deve ser considerado o valor gasto. Aqui ganham aqueles com o descarte mais simples possível, geralmente quando feito diretamente no lixo comum ou reciclável.

Claro, existem EPIs como aqueles utilizados em Hospitais, que nunca devem ser descartados no lixo comum, tendo um custo agregado no descarte. Para essa situação, é possível conseguir a assessoria de uma equipe técnica de forma gratuita! Isso mesmo, a Danny pode ajudar sua empresa a diminuir custos no consumo de EPIs e aumentar a produtividade dos seus funcionários!

Adequação dos EPIs aos riscos identificados no ambiente de trabalho

Você acredita que uma luva feita para proteger contra riscos químicos, por exemplo, na manipulação de ácido clorídrico é a mesma que deve ser utilizada para a manipulação de álcool etílico? A resposta instintiva é não, certo? Afinal de contas, o ácido parece ser muito mais agressivo. E é exatamente isso que vemos na prática, comprar o mesmo EPI para esses dois casos é colocar o trabalhador em risco. Utilizar o equipamento errado, pode acarretar graves queimaduras no caso de um acidente. Nesse sentido, é válido reforçar o quanto é importante conhecer a fundo todos os riscos ambientais que os trabalhadores serão expostos no dia a dia. Além disso, existem casos em que um funcionário realiza diversas atividades, cada uma delas atreladas a um risco diferenciado. É imprescindível oferecer os EPIs adequados para cada um deles ou tentar adequar um que atenda aos riscos combinados. Não menos importante, ficar atento as informações do certificado de conformidade ou relatórios de ensaio, também revelam se os EPIs estão em concordância com o regulamento do órgão brasileiro (Inmetro) e é importante testá-los em campo.

Tamanhos adequados para todos os trabalhadores 

Cada indivíduo tem as suas próprias características, logo, o EPI deve ser compatível com elas, especialmente no quesito de tamanho. Fornecer somente o tamanho M porque “serve para todos” é um grande erro! Isso porque o tamanho inadequado pode se tornar um incômodo para o trabalhador, tirando o foco de suas tarefas, diminuindo sua produtividade ou sendo a causa de acidentes. Sendo assim, antes de comprar os EPIs é importante ter certeza que todos estão sendo contemplados em suas particularidades.

Procedência do EPI

Comprar o EPI em qualquer lugar, seja de fabricantes ou importadores é também um grande erro. Afinal, é imprescindível conhecer a procedência desse equipamento no caso de não ser possível atestar sua qualidade diante de um acidente, a empresa pode ser considerada culpada de negligência. Sendo assim, opte por marcas e distribuidores realmente confiáveis. Fale com outros clientes e confira o certificado de conformidade ou laudos de ensaio, de modo a fornecer somente o que há de melhor para seus funcionários enquanto também resguarda sua companhia. Gostou do conteúdo de hoje? Continue acompanhando o nosso blog para mais informações valiosas como essa!