Trabalho em altura

17 de março de 2021

Qual o modelo de cinturão de segurança ideal para minha atividade?

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Acredito que todos nós, principalmente no início de nossas carreiras e atividades na área de SST, já tivemos dificuldade de fazer a adequação de cinturões de segurança para trabalhos em altura, não é?! Cinturão de segurança com 02 pontos de ancoragem, 04 pontos, 05 pontos, dielétrico, resistente a chama, você já deve ter ouvido falar sobre eles, mas você sabe qual a diferença entre eles, e quando utilizar cada um? É de suma importância saber escolher o modelo de cinturão ideal para cada atividade, muitas vezes vemos usuários com modelo de cinturão subutilizado (com muito mais recursos do que o necessário para sua atividade) ou o contrário, usuários utilizando cinturões com menos recursos do eles precisam. Neste tema iremos apresentar de maneira mais clara a diferença dos equipamentos e como utilizar cada um deles.  

O QUE É UM CINTURÃO DE SEGURANÇA?

O cinturão de segurança é um EPI (Equipamento de Proteção Individual), que é um dos elementos essenciais para um sistema de proteção contra quedas seguro. O equipamento deve ser utilizado em diferentes atividades em que a altura seja superior a 2 m acima do nível inferior onde haja risco de queda. Com isso esse equipamento acaba sendo utilizado em vários setores como: manutenção industrial, construção civil, empresas de telefonia e telecomunicação, limpeza de edifícios, fachadas, situações de resgate, entre outras atividades. Todo cinturão de segurança é conectado ao elemento de ligação que pode ser um trava-quedas ou talabarte. Este elemento de ligação é conectado ao ponto de ancoragem. Para saber a diferença entres os equipamentos de altura trava-quedas e talabarte, leia: Talabartes ou Trava-Quedas – Qual utilizar?

COMO CLASSIFICAR O USO DO CINTURÃO DE SEGURANÇA POR ATIVIDADE?

Trabalhos Gerais

Usando em atividades em que o trabalhador necessita de proteção contra queda onde utilizará apenas um trava-quedas retrátil ou talabarte de retenção de queda, será o suficiente.   

Quando o usuário necessita subir em escadas fixas, um cinturão com a conexão frontal é necessário. Para esse ponto de ancoragem do cinto normalmente é utilizado um trava-quedas para cabo de aço ou corda, para subida vertical.   

Quando a atividade exige proteger contra quedas, subidas em escadas e a necessidade de trabalhos posicionados, esse seria um modelo de cinturão de segurança adequado. Além de contar com esses pontos de ancoragem, esse modelo já costuma ter apoio lombar, o que é importante e obrigatório para realizar um trabalho posicionado de forma mais confortável e segura. Quando esse mesmo modelo já possui alça nos ombros para resgate e movimentação em espaço confinado, pode atender essa atividade em espaços confinados. Para isso, normalmente o equipamento precisa ser leve e possuir extensões em caso de resgate do usuário que é realizado na posição vertical.  

Trabalho Suspenso

A principal característica deste cinturão de segurança tipo paraquedista é a argola ventral para que possa conectar sistemas de ascensão e descessão por corda. Caso o trabalho exija que o trabalhador fique suspenso com a necessidade de progressão vertical e horizontal através de cordas, é necessário utilizar um cinturão de segurança com diversos recursos e pontos de conexões para permitir manobras específicas e aplicação técnica de acesso por cordas, regulamentadas pela NR 35 em seu anexo I.  

Trabalhos específicos

Para atividades em que o usuário realize trabalho a quente, o modelo de cinto também segue a linha de raciocínio acima, de acordo com sua atividade, porém é necessário que o modelo do cinturão tenha a aplicação e resistência para trabalho a quente.   

Para atividades em que o usuário realize trabalho em local energizado, o modelo de cinto também segue a linha de raciocínio acima, de acordo com sua atividade, porém é necessário que o modelo do cinturão tenha a aplicação, resistência e proteção dielétrica, normalmente para esses cinturões as partes metálicas são recobertas ou composta de outro material que não seja metálico ou conduza eletricidade.   

Para atividades onde o usuário realize trabalho em local energizado, trabalho a quente ou até mesmo risco de arco elétrico, o modelo de cinto também segue a linha de raciocínio acima, de acordo com sua atividade, porém é necessário que o modelo do cinturão tenha a aplicação tanto dielétrica quanto antichama. Para esses cinturões além das partes metálicas serem recobertas ou composta de outro material que não seja metálico ou conduza eletricidade, as fitas também possuem um material diferente para proteção antichama. 

INSPEÇÃO DO CINTURÃO DE SEGURANÇA

Tão importante quanto utilizar o modelo adequado é estar atento as inspeções do equipamento, tanto visuais antes da atividade, quanto na entrega e descarte dos equipamentos, onde são avaliados 5 pontos principais: #1 As costuras estão intactas? #2 As argolas apresentam sinais de oxidação, fissuras ou desgastes? #3 As marcações e etiquetas estão legíveis? #4 O indicador de queda está intacto? #5 As fitas apresentam cortes ou algum tipo de deterioração? Estas inspeções são importantes para garantir a segurança de seus colaboradores e um requisito obrigatório da NR 35.   Uma dica de ouro: A Danny conta com um sistema de inspeção que pode ser realizado através do celular em poucos passos, permitindo fazer todo o controle e gestão das inspeções dos seus equipamentos de altura, e o melhor para os equipamentos Danny não possui custos, entre em contato e conheça melhor essa ferramenta através do site: Saiba mais sobre equipamentos para trabalhos em altura e linha de vida Gostou do texto? Não deixe de acompanhar o nosso blog para continuar informado sobre as novidades do mundo da segurança do trabalho!